O ANDES-SN se solidariza com as(os) trabalhadoras(es) da construção civil de Fortaleza/CE, que lutam por seus direitos trabalhistas, reivindicando a garantia de acesso ao vale-transporte e ao vale-combustível. No entanto, ao invés de terem seus direitos reconhecidos e haver diálogo com a categoria, essas/esses trabalhadoras(es) enfrentam intolerância, descaso e tentativas de criminalização do movimento por parte do patronato.
Nesse sentido, 3.500 operárias(os) paralisaram suas atividades e entraram em greve desde o dia 12 de maio, para exigir o cumprimento de seus direitos trabalhistas, incluindo a garantia de mobilidade para que possam chegar ao trabalho. Em conjunto com o sindicato, também reivindicam a redução da extenuante jornada de trabalho, sem corte de salários; acesso a plano de saúde; aumento do valor da cesta básica; remuneração digna; e melhores condições de alimentação — todas essas pautas voltadas à melhoria das condições de trabalho e à valorização da dignidade das(os) trabalhadoras(es).
Afirmamos que a luta das(os) operárias(os) de Fortaleza/CE é legítima e expressa uma forma efetiva de resistência à lógica do capital, na qual setores como o da construção civil lucram imensamente — especialmente por meio da especulação imobiliária —, enquanto as(os) verdadeiras(os) responsáveis por esse lucro, as(os) trabalhadoras(es), são submetidas(os) a condições precárias de trabalho e, além disso, agora tratadas(os) como criminosas(os).
Portanto, o ANDES-SN se solidariza com a greve das(os) trabalhadoras(es) da construção civil em Fortaleza/CE, que expressa a luta por direitos inalienáveis da classe trabalhadora e resistência à inflexibilidade do patronato.
Abaixo a intransigência patronal!
Todo apoio ao movimento paredista!!!
Brasília (DF), 15 de maio de 2025.
Diretoria do ANDES - Sindicato Nacional