Desde o dia 27 de setembro, estudantes da UnDF estão em greve por melhores condições de ensino e permanência estudantil. Entre as reivindicações do movimento estão a criação e funcionamento de conselhos superiores baseados em princípios constitucionais, como o da liberdade de expressão, de cátedra e autonomia universitária; construção de restaurante universitário; garantia de transporte; a retomada do pagamento de auxílios; e a participação no processo de elaboração curricular.
Ao invés de abrir diálogo com a(o)s estudantes, a gestão da UnDF tem atuado para desmobilizar o movimento, atacando o direito legítimo de greve, gerando um ambiente de tensão na comunidade acadêmica. Durante uma atividade da greve realizada no dia 2 de outubro, estudantes foram surpreendida(o)s pela Polícia Militar que teria atendido a um chamado da Prefeitura da instituição, que acusou a(o)s discentes de “depredação do patrimônio público”.
O ANDES - SINDICATO NACIONAL manifesta apoio e solidariedade à greve estudantil da UnDF e repudia a postura de criminalização do movimento pela Reitoria Pro Tempore. Exigimos imediata abertura de diálogo para atendimento das demandas da(o)s estudantes.
Lutar não é crime! Lutar é um direito!
Em defesa da universidade pública, gratuita, autônoma e socialmente referenciada nos interesses da classe trabalhadora!
Brasília (DF), 7 de outubro de 2024.
Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional