A greve é o último recurso quando não há avanços nas negociações e, como tal, é um instrumento legítimo na luta da classe trabalhadora. Grande parte das conquistas obtidas em diferentes categorias são oriundas de mobilizações dos movimentos sindicais. Em meio a negociações controversas, os servidores da Previdência Social deflagraram uma greve em 16 de julho, que, pela intransigência do governo, dá sinais de que ainda não irá finalizar. Os servidores do INSS lutam por melhores condições de trabalho, valorização da carreira, por reajuste como medida de valorização salarial e, principalmente, pelo reconhecimento da carreira do seguro social e da política previdenciária como parte do núcleo estratégico do Estado.
A Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social – FENASPS, entidade que representa as trabalhadoras e trabalhadores da Saúde, Trabalho, Previdência e Anvisa, questiona acerca do corte remuneratório constante na prévia das servidoras e servidores, bem como repudia a truculência com qual o governo vem tratando trabalhadoras e trabalhadores em seu direito legítimo de greve. As servidoras e servidores, cobram acordos firmados e não cumpridos integralmente e criticam a falta de pessoal, estrutura e incentivo nas condições atuais de trabalho.
Para o ANDES-SN, o corte nos salários das(os) representantes do movimento grevista é um desrespeito à categoria de servidoras e servidores, bem como constitui um ataque frontal ao direito legítimo de fazer greve frente aos impasses na negociação.
O ANDES-SN se junta à indignação da categoria, reforça a necessidade de que as negociações avancem e que o Governo Federal reveja os cortes salariais já previamente agendados das(os) representantes do movimento grevista.
Pela reavaliação nos cortes salariais!
Toda solidariedade à greve das servidoras e servidores do INSS!
Brasília (DF), 20 de agosto de 2024.
Diretoria do ANDES – Sindicato Nacional