NOTA DA DIRETORIA DO ANDES-SN EM SOLIDARIEDADE À DEPUTADA FEDERAL LUIZA ERUNDINA (PSOL-SP)
Na última quarta-feira (05/06/24), deputado(a)s da extrema direita atacaram e pressionaram parlamentares do campo progressista e de esquerda, em sua maioria mulheres, tentando levar no grito as pautas conservadoras, a exemplo da PEC das drogas e da PEC que criminaliza meninas e mulheres vítimas de estupro. A falta de decoro e a violência política tornaram-se marcadores nas reuniões e plenárias na Câmara Federal. A democracia brasileira está sendo desrespeitada!
Nesse clima de violência e desrespeito, a Deputada Federal Luiza Erundina, de 89 anos, precisou ser hospitalizada por conta da agressividade e da violência política de gênero por parte de parlamentares da extrema direita. Ela passou mal depois das discussões na Comissão dos Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara do(a)s Deputado(a)s, que analisava o PL 1156/2021, que propõe instituir a responsabilidade do Estado Brasileiro em identificar publicamente lugares de repressão política utilizados por agentes da ditadura civil-militar (1964 -1985). A ala bolsonarista composta de defensore(a)s dos crimes dos governos militares alvoraçado(a)s pela pauta transformaram a Comissão em espaço de guerra, vitimando a companheira, que precisou ser internada.
Luiza Erundina Nascimento é paraibana, é assistente social, foi professora da Faculdade de Serviço Social, em São Paulo, foi a primeira mulher a comandar a prefeitura da capital de São Paulo, entre os anos de 1989 a 1992. Sua trajetória de vida se confunde com as lutas por direitos e em defesa da classe trabalhadora.
Nós, do ANDES-SN, exigimos apuração dos ataques à Luiza Erundina, a responsabilização do(a)s parlamentares que adoeceram a Deputada e que tornaram a Câmara Federal um espaço insalubre! Fascistas não passarão!
Toda solidariedade à companheira Luiza Erundina!
Memória, verdade, justiça e reparação.
Brasília (DF), 7 de junho de 2024.
Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional
