NOTA DA DIRETORIA NACIONAL DO ANDES-SN EM SOLIDARIEDADE E APOIO À SERVIDORA RAFAELLA FLORENCIO (SINTSIFCE) E AO SERVIDOR EURÍCIO JÚNIOR (SINTETFAL)
NOTA DA DIRETORIA NACIONAL DO ANDES-SN EM SOLIDARIEDADE E APOIO À SERVIDORA RAFAELLA FLORENCIO (SINTSIFCE) E AO SERVIDOR EURÍCIO JÚNIOR (SINTETFAL)
NOTA DA DIRETORIA NACIONAL DO ANDES-SN EM SOLIDARIEDADE E APOIO À SERVIDORA RAFAELLA FLORENCIO (SINTSIFCE) E AO SERVIDOR EURÍCIO JÚNIOR (SINTETFAL)
Os últimos anos têm como marca a tentativa por parte de governos e do congresso em destruir o serviço público. A Emenda Constitucional 95/2016 é a expressão mais perversa, pois congelou por 20 anos investimentos em saúde e educação, impedindo que tais serviços, tão essenciais ao conjunto da classe trabalhadora, possam ser fortalecidos. Importante frisar que mesmo sendo o serviço público, por meio do SUS e das pesquisas das Universidades, Institutos e CEFET’s, o principal agente no combate à pandemia da COVID-19, enfrentando o sucateamento dos governos e os ataques do negacionismo do governo Jair Bolsonaro, tal setor da sociedade é violentamente atacado pela PEC 32.
A proposta de Reforma Administrativa, PEC-32, vem complementar o objetivo do(a)s inimigo(a)s da educação e da saúde pública, pois tal reforma não ataca apenas o(a)s servidore(a)s público(a)s, mas toda a população brasileira. Por isso, que inúmeras entidades sindicais, como o ANDES-SN, têm estado vigilante em BSB, em acampamento permanente, na luta contra a destruição dos serviços públicos. E, obviamente, que a resposta do governo e do presidente da Câmara tem sido o de pressionar o(a)s parlamentares, via emenda parlamentar, e intimidar os que lutam.
Nesse sentido, o ANDES-SN recebe com profunda preocupação a tentativa do presidente da Câmara, via Procuradoria Parlamentar da Câmara da(o)s deputada(o)s, de intimidar Rafaella Florêncio, do SINTSIFCE, e Eurício Júnior, do SINTETFAL, que em seu livre exercício sindical, denunciaram a PEC 32, no momento que o presidente da Câmara se encontrava em uma entrevista coletiva. Ressalta-se que nenhum parlamentar pode se considerar acima de questionamentos políticos, ainda mais quando se trata de uma PEC que notoriamente implica em retirada de direitos.
A diretoria do ANDES-SN, dessa forma, manifesta a mais profunda solidariedade ao servidor e à servidora perseguido(a)s, reafirmando nossa posição de apoio irrestrita à luta contra a PEC 32.
Brasília(DF), 18 de outubro de 2021.
Diretoria Nacional do ANDES-Sindicato Nacional
