Servidoras e servidores realizaram paralisações, mobilizações, assembleias, panfletagens, buzinaços, entre outras ações
Em protesto contra os ataques do governo de Javier Milei, que ameaça cortes salariais e de aposentadorias, privatização de empresas públicas e demissões, diversas categorias do serviço público da Argentina realizarão mais um dia de greve geral no país. Desde sua posse, em dezembro de 2023, o líder da ultradireita tem implementado uma "terapia de choque" para lidar com a crise econômica do país.
Serão realizadas manifestações de rua, assembleias, panfletagens, buzinaços e outras ações de mobilização contra a retirada de direitos e a queda do poder de compra e por melhores condições de trabalho e de vida. As e os manifestantes exigirão ainda reajustes dos salários, aposentadorias e programas sociais acima da inflação, a reintegração de todos os demitidos, a efetivação dos precarizados, a revogação do mega Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) 70/2023, e a rejeição de qualquer tentativa de privatização de empresas públicas e/ou fechamento de setores estratégicos do Estado.
Em seus primeiros dias na presidência, Milei publicou o DNU 70/2023, que regula uma ampla variedade de atividades econômicas no país, como mercado de trabalho, planos de saúde, aluguéis e privatização de empresas estatais, entre outras. O chamado “decretaço” traz ataques aos direitos trabalhistas, entre alguns deles, os que incluem tornar a demissão da trabalhadora e do trabalhador mais fácil e menos dispendiosa.
A greve geral prevista para segunda-feira já conta com a adesão de trabalhadores e trabalhadoras do judiciário, da Saúde, da Educação, bancários, da energia, portuários, de vias públicas, entre outras categorias.
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