Em assembleia realizada na tarde da quinta-feira (4), no Anfiteatro Maior do Centro de Letras e Ciências Humanas, as e os docentes da Universidade Estadual de Londrina (UEL), aprovaram, por ampla maioria, a deflagração da greve da categoria a partir de segunda-feira (8). A assembleia docente também aprovou o envio de um ofício sugerindo e solicitando ao Cepe a suspensão do calendário acadêmico da universidade.
Mesmo com o indicativo de greve aprovado desde o dia 11 de abril, o governo Ratinho Jr. não abriu nenhum tipo de negociação com o funcionalismo público e manteve o índice anunciado de 5,79% para agosto, sendo que as perdas salariais são de 42% . A data-base da categoria no Estado foi na segunda-feira, 1º de maio. O governador continuou adiando as reuniões marcadas com o Fórum das Entidades Sindicais (FES), que reúne os sindicatos que representam servidoras e servidores. A última estava prevista para quarta-feira (3) e foi reagendada para 10/5.
Diante da conjuntura, os e as docentes da UEL aprovaram a deflagração da greve da categoria com início já na segunda-feira (8), quando será realizada, pela manhã, uma assembleia organizativa do movimento grevista, com a formação das comissões.
Uma nova assembleia deliberativa será convocada para a quinta-feira (11), a fim de avaliar a greve junto com as informações trazidas da possível reunião com o governo do estado. Os locais e horários serão divulgados posteriormente. Hoje (5), aconteceu reunião com as professoras e os professores com contrato temporário.
Importante destacar que a assembleia da UEL foi a primeira de docentes das universidades estaduais do Paraná a deflagrar a greve, assim como havia sido a pioneira na aprovação do indicativo. Na próxima semana, outras seções sindicais docentes, todas com indicativos de greve aprovados, farão assembleias para deliberar sobre a deflagração do movimento paredista também nas respectivas bases.
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*Com informações e imagens da Sindiprol/Aduel SSind