A greve das e dos docentes da Universidade do Estado do Pará (Uepa) continua, após mais de 30 dias de paralisação, na luta pela retomada das negociações por mais investimentos e recomposição salarial, uma política de Dedicação Exclusiva (DE), entre outras demandas. O Sindicato dos Docentes da Uepa (Sinduepa Seção Sindical do ANDES-SN) e o Comando Local de Greve (CLG) realizaram, na quinta-feira (13), ação em frente à sede da Casa Civil do governo do Pará. O ato cobrou audiência com o governo de Helder Barbalho (MDB), que se recusou a receber uma comissão de docentes.
Como forma de protestar contra o descaso do governo com a educação, professoras e professores em greve fecharam duas avenidas em Belém (PA). As e os docentes em greve denunciaram o sucateamento da Uepa, enquanto o governador se gaba de bater recordes de arrecadação. O ato contou com a presença de servidoras e servidores do Departamento de Trânsito (Detran) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), que também não aceitam o descaso do governo Helder Barbalho com o funcionalismo e os serviços públicos.
Ato na Alepa
Na última terça-feira (11), movimento paredista da Uepa também realizou manifestação em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), ao lado de técnicos, técnicas, professores e professoras da Secretaria de Educação do Estado do Pará (Seduc). Uma comitiva do Sinduepa SSind. e do CLG da Uepa foi recebida pelo deputado Iran Lima (MDB), líder do governo na Casa, que se prontificou a mediar com a reabertura da mesa de negociação.
Outras ações foram realizadas durante a semana, como o protocolo, junto à Comissão de Educação e à presidência da Alepa, de solicitação de audiências públicas tendo como pauta a Uepa. Na ocasião, também foram entregues estudos sobre orçamento da universidade, realizados pelo Sinduepa SSind e CLG, sob coordenação de Emerson Duarte, 2º vice-presidente da Regional Norte II do ANDES-SN.
Com informações e fotos do Sinduepa SSind.
