Trabalhadores e trabalhadoras da rede básica de Ensino de Minas Gerais realizarão dois dias de paralisação, nesta quarta e quinta (5 e 6), para pressionar a Assembleia Legislativa do estado (ALMG) pela aprovação do Projeto de Lei 822/23 de autoria do Executivo. A proposta reajusta em 12,84% os salários da educação pública estadual.
A proposta estava prevista para ser votada, em segundo turno, na ALMG no último dia 29, mas não avançou. De acordo com o Sindicato da categoria (SindUTE), há mais de cinco anos professoras e professores estaduais lutam para que o governo Zema cumpra a lei e pague o piso da Educação, reajustando os salários conforme determina o Ministério da Educação (MEC).
Conforme o SindUTE, o governo estadual operou para impedir a votação, na tentativa de atrelar a pauta a outros projetos de seu interesse. Diante disso, a entidade convocou a paralisação da categoria e vigília na Assembleia Legislativa.
Educação em luta no Rio
No Rio de Janeiro, professores e professoras da rede estadual aprovaram em assembleia, também na última quinta (29), a suspensão do movimento grevista e a manutenção da mobilização para obrigar o governo a atender às reivindicações da categoria. Uma nova assembleia está prevista para sábado (8).
O Sepe – sindicato da categoria - enviou ofício para a Secretaria de Educação proposta de recomposição dos dias de greve e paralisações em 2023. Além disso, foi reivindicado a “devolução imediata dos valores em folha suplementar no mês de julho de 2023 e posterior publicação do abono para todos os fins em Diário Oficial, para assim ter início a reposição a partir de agosto”.
Com informações do SindUTE e Sepe. Arte: SintUTE