Representantes do ANDES-SN, Fasubra e Sinasefe, entidades que representam docentes, técnicos e técnicas das Instituições Federais de Ensino (IFE), participaram, na tarde do último sábado (21), da Reunião Ampliada Unificada da Educação. A atividade aconteceu no hotel San Marco, em Brasília (DF), em formato híbrido – presencial e remota -, e avaliou as condições de uma greve unificada na Educação, construindo uma pauta em comum. Além disso, o encontro reforçou a necessidade de continuar a mobilização das servidoras e dos servidores públicos federais (SPF) pelo reajuste salarial emergencial de 19,99%. O ANDES-SN transmitiu a reunião pelas suas redes sociais. Você confere o encontro na íntegra aqui.
Com saudações das entidades classistas e estudantis da Educação Pública, representantes da diretoria nacional e das seções sindicais do ANDES-SN contaram um pouco sobre o posicionamento do Sindicato Nacional e a realidade em cada região do país. Foi informado aos presentes a decisão da entidade, após consultar as assembleias de base, pela manutenção da mobilização para a greve, mas ainda sem data definida para a deflagração. Na ocasião, as e os docentes apresentaram propostas de criação de comissões locais e de agenda conjunta de luta com as entidades da Educação.
Representantes da Direção Nacional e das seções sindicais do Sinasefe relataram as atividades e as ações que estão sendo desenvolvidas na greve da categoria, iniciada no dia 16 de maio. Em algumas manifestações foi reforçada a necessidade de uma greve imediata da Educação Federal e de articular essa luta com outras categorias evidenciando novas pautas, além da recomposição salarial. A Fasubra, por sua vez, comunicou aos presentes que a greve já foi aprovada, mas que depende de uma data unificada para iniciar o movimento paredista.
Já a União Nacional dos Estudantes afirmou que ainda irá pautar esse debate na entidade. No encontro, estudantes representados pela UNE, Fenet e Ubes pontuaram as dificuldades enfrentadas diariamente nas instituições de ensino que perpassam desde os cortes de verbas nos restaurantes universitários, causando o fechamento de muitos, até nas bolsas estudantis, enquanto o governo federal direciona verbas públicas para outras áreas.
Segundo Regina Ávila, secretária-geral do ANDES-SN, a reunião ampliada foi resultado da unidade do setor da Educação para fortalecer a mobilização das e dos SPF, via Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), e assim construir ações em defesa da Educação. As servidoras e os servidores lutam por um reajuste salarial emergencial de 19,99%, pela revogação da Emenda Constitucional (EC) 95/16 – do Teto dos Gastos-, e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, da contrarreforma Administrativa.
“Foi um momento bastante importante de retomada das lutas em defesa da Educação, especialmente em função do corte de verbas e das condições de assistência estudantil, condições sanitárias entre outros”, disse a docente.
Nesta terça-feira (24), as entidades se reúnem novamente para debater a unificação de uma pauta a ser levada para a base e fechar uma agenda de ações em comum, com indicação de paralisação e da realização de um ato em Brasília (DF).
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