Na tarde de sábado (1), o seminário reorganização da classe trabalhadora diante dos desafios do período, organizado pelo ANDES-SN, debateu a segurança dos sindicatos e dos sindicalistas e a segurança digital. A primeira mesa contou com a presença da advogada Marcelise Azevedo, da Assessoria Jurídica Nacional. A segunda mesa foi uma oficina sobre segurança digital, tendo a presença das ativistas Fernanda Monteiro e Roberta Nunes. Elas fazem parte da Maria Lab e Vedetas, Coletivas de hackers feministas.
“Foi o início de uma discussão, para gente entender que existem outras ferramentas digitais além daquelas que normalmente utilizamos: google, facebook, whatsapp”, avalia Roberto Kanitz, 3º secretário do ANDES-SN e da coordenação do Grupo de Trabalho de Comunicação e Artes do Sindicato Nacional.
Na mesa sobre segurança digital houve muita interação com as palestrantes. Fato bastante positivo, na avaliação do docente. “Sobre segurança, a gente vai ter que ir se apropriando ao longo dessa jornada. A gente não vai resolver numa palestra”, diz.
Para Roberto, é necessário aprender a se proteger dentro da rede, apesar de toda insegurança digital que existe. “Eu me sinto bastante inseguro digitalmente. Mas a gente tem se proteger dentro da rede. Não adianta sair fora dela”, argumenta.
Para ele, as orientações sobre senhas, acesso a uma “nuvem” mais segura, e-mail seguro e utilização de outros aplicativos de comunicação, como o signal, em vez do whatsapp, foram importantes. “Acho importante, no ANDES-SN e nas seções sindicais, a gente já incorporar essas medidas para termos mais proteção”, defende.
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