Servidoras e servidores da Ueap paralisaram atividades em defesa da pauta de reivindicações

Publicado em 06 de Abril de 2023 às 16h16. Atualizado em 06 de Abril de 2023 às 16h17

Docentes, técnicas e técnicos da Universidade do Estado do Amapá (Ueap) paralisaram suas atividades na última terça-feira (4), com o apoio de estudantes, devido à ausência de respostas do governo do estado sobre a pauta de reivindicações das categorias. No hall de entrada do campus I da Ueap, a comunidade acadêmica dialogou sobre os principais problemas enfrentados na universidade. A Seção Sindical dos Docentes da Universidade do Estado do Amapá (Sindueap Sind.) enviou ofícios ao governo cobrando a abertura de uma mesa de negociação.

Entre os problemas enfrentados por servidoras e servidores estão a defasagem salarial de docentes, técnicas e técnicos que acumulam 32,62% de perdas salariais nos últimos anos, a dificuldade nos repasses orçamentários e financeiros à instituição, impactando as atividades de ensino, pesquisa e extensão. As categorias também sofrem com a falta de concessão de adicional insalubridade e periculosidade para docentes com laudo e do adicional de interiorização para aquelas e para aqueles que se deslocam da sua sede para as atividades no interior do estado e, ainda, com a ausência de resposta aos pedidos de atualização no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) das e dos docentes e os problemas relativos às condições de trabalho. As e os estudantes da Ueap expuseram ainda a carência de equipamentos na biblioteca, como computadores e até mesmo livros.

Danielle Dias, presidenta da Sindueap SSind., afirmou nas redes sociais da seção, que desde o ano passado as e os docentes buscam diálogo com o governo. "Construímos comissões sobre pautas de atualização do nosso plano de carreia. Temos definida uma proposta para o governo de tabela salarial para ser adequada aos docentes que estão na instituição e assim garantir a contínua valorização do servidor professor da Ueap, além da tabela salarial buscamos ainda que os docentes que trabalham em locais insalubres e com risco à vida possam receber os adicionais de insalubridade e periculosidade previstos no nosso plano de carreira”, elencou.

"A nossa defesa é por uma educação superior de qualidade que só virá se tivermos servidores que sejam valorizados. Nós docentes e técnicos sabemos que merecemos respeito. A educação pública e gratuita é um direito de todos e um dever do Estado", completou a docente.

*Com informações e foto Sindueap SSind.

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