O ANDES-SN expressou seu apoio e solidariedade à greve das e dos estudantes da Universidade do Distrito Federal (UnDF), que teve início no dia 27 de setembro por melhores condições de ensino e permanência estudantil.
Entre as principais reivindicações das e dos estudantes estão a construção de um restaurante universitário, a garantia de transporte, a retomada do pagamento de auxílios e a participação no processo de elaboração curricular. Além disso, as e os estudantes demandam a criação e o funcionamento de conselhos superiores baseados em princípios constitucionais, como liberdade de expressão, autonomia universitária e liberdade de cátedra.
Em nota, publicada na segunda-feira (7), o ANDES-SN denunciou que a gestão da UnDF tem adotado medidas para desmobilizar o movimento ao atacar o direito de greve. Durante uma atividade da greve realizada no dia 2 de outubro, as e os estudantes foram surpreendidos pela Polícia Militar, que teria sido chamada pela Prefeitura da instituição com a alegação de que as e os discentes estariam “depredando o patrimônio público”, ao afixar cartazes nas paredes da universidade.
“Ao invés de abrir diálogo com a(o)s estudantes, a gestão da UnDF tem atuado para desmobilizar o movimento, atacando o direito legítimo de greve, gerando um ambiente de tensão na comunidade acadêmica”, afirma a nota.
“O ANDES-SN repudia a postura de criminalização do movimento por parte da Reitoria Pro Tempore. Exigimos a imediata abertura de diálogo para atender às demandas dos estudantes”, completa o texto.
O Sindicato de Docentes da UnDF (SindUnDF - Seção Sindical do ANDES-SN) tem apoiado a greve estudantil e dado visibilidade aos desafios enfrentados pela comunidade acadêmica em audiências na Câmara Legislativa do DF e com o secretário de Relações Institucionais do DF. O sindicato tem buscado assegurar a proteção das e dos estudantes em greve e pressiona a Administração da UnDF para que reconheça o movimento grevista, além de tomar as medidas necessárias para apoiar as reivindicações das e dos discentes.